AS CRIANÇAS E A HORA DE BRINCAR
Quatro horas na escola, uma hora para o almoço. Uma para a aula de informática, uma para o inglês, natação, judô... CADÊ A HORA DE BRINCAR?
Especialistas já declararam o quanto pode ser prejudicial esta moderna e superlotada agenda dos pequenos da atualidade. A grande maioria das crianças perdeu o contato com o lúdico, com o verdadeiro sentido de brincar.
A grande maioria dos programas televisivos e até mesmo certas leituras que chegam as mãos das crianças, lhes trazem uma realidade desnecessária a certas faixas etárias. Crianças não sonham mais. São levadas a estabelecer metas físicas e financeiras, que na grande maioria das vezes, não são e nunca serão as suas metas.
Na ânsia de proporcionar um “futuro melhor” aos filhos, os chamados pais modernos impõem uma agenda superlotada, estabelecem metas e exigências que nem sempre pode ser cumprida, infringindo a essas crianças um estresse extremamente prejudicial a sua saúde física e mental.
Esquecem ou desconhece que é bem mais prático e saudável, deixar que seus filhos aprendam a escolher o que lhes agrada e o que realmente os farão evoluir como seres humanos que são.
Nesse caso, nada mais adequado (e prazeroso) que o “faz de conta” e outras atividades lúdicas.
É através do faz de conta, até desconhecido por certas crianças, que eles poderão exercitar cada possibilidade de desenvolvimento real e assim, descobrir, encontrar os seus verdadeiros e construtivos interesses.
Mas não se assustem senhores pais modernos. É claro que todas as atividades antes citadas também são importantes para um desenvolvimento saudável, mas que tal reservar algum tempo para as brincadeiras? O faz de conta, construir brinquedos com material reciclável, lembrar de uma história ou uma canção antiga. Tenho certeza que, principalmente com a participação dos pais, essas atividades serão tão proveitosas e agradáveis, quanto as atividades modernas agendadas.
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